quarta-feira, 24 de março de 2010

PRÉSAL


DESCOBERTA DO PRÉSAL NA BACIA DE SANTOS

A descoberta da camada do pré-sal foi muito alardeada pelo governo federal e casou alegria na população que vê como mais uma forma de investimento no país. A partir de 2016 o Brasil pode se tornar um dos maiores produtores de petróleo podendo chegar a 8ª ou 9ª posição dentre os grandes produtores.

Segundo a Petrobrás o pré-sal foi formado a milhares de anos, durante a separação da América do Sul da África, originando um lago que cheio de matéria orgânica morta (fitoplânctons) originou as rochas carbonáticas.

Essa camada rochosa contém jazidas de petróleo que se estende por 800km , entre o Espírito Santo a Santa Catarina e com cerca de 7 mil metros de profundidade, abaixo da camada de sal.

As maiores descobertas foram encontradas nos estados de Santa Catarina e Espírito Santo de óleo leve que tem um valor comercial elevado.

Apesar da euforia muito tem se discutido sobre as tecnologias que vão ser empregadas para perfuração dos poços de petróleo e a estimativa do alto custo dessa operação. Segundo Greenpeace será necessário cerca de 600 bilhões de reais(45% do PIB), para o custo do projeto empregados em tecnologias . Como logística de apoio em alto mar e desafios geológicos já que desconhece o tipo de rocha que contém hidrocarbonetos e a Petrobras não tem experiência nesse modelo de perfuração.

Outro problema preocupante é o meio ambiente. Existem projetos o que precisa ver se eles são viáveis. Um deles é a retirada e o armazenamento do carbono, conhecido como CCS, podendo ser viável para 2030. E o outro é a instalação no fundo do mar de filtros a base de carvão ativado para a absorção de óleo.

Segundo o Greenpeace ao longo dos 40 anos serão emitidos cerca de 1,3 bilhão de toneladas de CO2 por ano só com o refino, abastecimento e queima de petróleo, fazendo o Brasil estar entre os três maiores poluidores do mundo. De um lado o poder econômico que o petróleo pode dar tanto para os estados produtores como para o país e de outro lado está a degradação ambiental.

Espero que tenhamos tecnologia capaz de diminuir os impactos ambientais, tanto no mar com o perigo da degradação marinha, como no ar, com a emissão do CO2.

REFERÊNCIA

Kellner, Erick; Silva, Ivone Silveira. Processo formador em Educação Ambiental a Distância: Educação Ambiental Tema Fogo (Energia) no Estado de São Paulo. SP,UAB, UNIFESP, 2009.

WWW.greenpeace.org/brasil/oceanos/notícias/o-pre-sal-e-nosso-e-a-sua-poluicao

imagem fonte:http://wirna.files.wordpress.com/2009/11/pre-sal-brasil.jpg

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