sábado, 6 de março de 2010

PEGADA ECOLÓGICA DE SÃO PAULO


Segundo Ivone Silveira da Silva o clima vem sendo afetado tanto nas cidades como nas zonas rurais. E o inimigo número um nas cidades são os automóveis que liberam no ar gases tóxicos como o monóxido de carbono (Co), óxidos de nitrogênio (NOx) e hidrocarbonetos. A cidade de São Paulo é uma das mais poluídas do mundo, detém cerca de 40% da frota automotiva do Brasil com cerca de 16,9 milhões de veículos.
E um dos problemas mais graves é a concentração de ozônio nas grandes cidades, que acarreta riscos a saúde humana como destruição dos cílios das vias respiratórias, pulmões menores nas crianças e está relacionado a perdas agrícolas.
O estado de São Paulo com cerca de 645 municípios atingiu marca de 40 milhões de habitantes e equivale a 21% da população brasileira. Na América do Sul perde apenas para a Colômbia com cerca de 453 milhões de habitantes.
Esse grande número da população somada ao consumo desenfreado é responsável por um modelo econômico insustentável para um modelo de mundo sustentável.
Estamos vivendo acima e além dos recursos disponível no planeta. Precisamos rever padrões de consumo e produção. Apenas cinco países são capazes de sustentar com suas próprias terras: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá e Chile.
O termo Pegada Ecológico criado em 1990 pelos pesquisadores americanos Mathias Wachernagel e William Rees é expressa por um indicador métrico, que identifica três grandes dimensões: a própria Pegada Ecológica, ou consumo de recursos, a capacidade biológica ou biocapacidade da área estudada e seu resultado, o balanço ecológico.
Ele é um importante instrumento para o diagnóstico, análise, desenvolvimento de políticas públicas e tomadas de decisão no que se refere ao uso de recursos de uma determinada área.
A Pegada Ecológica de um cidadão americano ou japonês típico é de 4-5 hectares, por pessoa por ano. Se todos os habitantes tivéssemos o mesmo padrão de consumo teríamos que ter vários planetas Terras. A Pegada Ecológica de toda humanidade deve ser menor do que a porção da superfície do planeta ecologicamente produtivo.
Segundos dados da ONG americana Global Footprint Network cada brasileiro é responsável por uma pegada de 2,5 mil hectares globais, ou seja, seu gasto equivale a 22, 5 mil metros quadrados, a média mundial é de 2,6 hectares globais por ano.
Nós precisamos descobrir um novo estilo de vida, com tecnologias limpas, consumo consciente para que não acabemos com os recursos disponíveis para as futuras gerações. É difícil modificar um estilo de vida criado para o consumo desenfreado, mas é necessário mudanças, mesmo que seja radical.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Silva, Ivone Silveira da; Alves, Sarah I.P.M. do Nascimento; Martins, Tereza da Silva. Processo formador em Educação Ambiental a Distância: Educação Ambiental Tema Ar no Estado de São Paulo. SP,UAB, UNIFESP, 2009.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u111507.shtml

http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_31/aprendendo.html

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